Evidentemente, ir ao médico não é o melhor dos programas. Dependendo da situação em que se encontre, a pessoa ( paciente ) pode estar extremamente ansiosa por solucionar seu incômodo. Talvez tema ouvir verdades muito duras de enfrentar. Poderá ter exposta a uma outra pessoa, que por vezes está conhecendo naquele momento, coisas muito íntimas da sua vida e/ou do seu corpo.
Achei uma publicação de um jornal que traz algumas orientações para otimizar a experiência, e como médico resolvi colocá-las neste espaço adicionando minha visão do outro lado da mesa.
Seria ótimo se pudéssemos conversar com maior tranquilidade, sem nos preocuparmos com o tempo, com o número de pessoas que ainda serão atendidas. Todo mundo sabe que essa não é a realidade da medicina, pelo menos não no Brasil. Por isso, por que não adotarmos algumas condutas que podem melhorar a consulta?
Antes da consulta sempre é bom reunir o maior número de informações sobre a história do seu quadro: Quanto tempo já sente? Como começou? Há relação com eventos do dia a dia ( alimentação, horário, etc.. )
Tente saber o histórico familiar, principalmente entre parentes de primeiro grau ( pai, mãe, irmãos ) de doenças crônicas tipo diabetes, hipertensão, asma, etc...
Informe sempre se está usando ou usa com frequência qualquer tipo de medicação por mais banal que possa parecer, até mesmo suplementos alimentares devem ser mencionados. Se achar que tem dificuldade para lembrar o nome e a dosagem , concordo que é difícil lembrar e falar uns nomes complicados, anote, leve a caixa ou envelope do medicamento. Não há como o médico saber de que remédio se trata, pela descrição da apresentação, tipo: é uma cápsula vermelha e branca...
Se você se sentir mais seguro, anote tudo sobre seu problema e leve num papel que será lido na frente do médico. Isso não é motivo de vergonha.
No dia da consulta , programe-se com uma disponibilidade de tempo , para não estressar com o tempo de espera e entrar no consultório já sob tensão.
Pense se ficará a vontade com a presença de um acompanhante com você. Se for levar alguém, não espere que ele fale por você , ninguém descreve melhor os sintomas do que aquele que o está sentindo.
Leia a receita antes de sair da sala e se não entender , não tenha vergonha de perguntar e de pedir para o médico explicar novamente. Perceba se entende realmente, depois daquele momento você pode precisar; E se não lembrar e não conseguir "decifrar" o que está escrito ?
Pergunte se o medicamente que foi prescrito é o genérico, se não for se há disponibilidade no mercado , e melhor, se existe na farmácia popular Genérico mais barato que nas farmácias convencionais ).
Em caso de ter acesso a internet, pergunte o e-mail ( ou messenger ) do médico , é mais um canal de comunicação, e de graça.
Sempre relate se o tratamento está afetando demais sua rotina ( falta ao trabalho, custo do tratamento, etc... )
Procure saber qual é o comportamento do seu problema, como costuma evoluir mesmo fazendo o tratamento adequado, se há outras possibilidades de tratamento diferentes do qual você está fazendo no momento.
Claro que tudo não depende de você. Depende também de como o médico atende, fala, sensibiliza , acolhe o paciente.
Estabelecer uma boa relação médico - paciente demanda atitudes de ambos os lados.
Espero ter ajudado.
Achei uma publicação de um jornal que traz algumas orientações para otimizar a experiência, e como médico resolvi colocá-las neste espaço adicionando minha visão do outro lado da mesa.
Seria ótimo se pudéssemos conversar com maior tranquilidade, sem nos preocuparmos com o tempo, com o número de pessoas que ainda serão atendidas. Todo mundo sabe que essa não é a realidade da medicina, pelo menos não no Brasil. Por isso, por que não adotarmos algumas condutas que podem melhorar a consulta?
Antes da consulta sempre é bom reunir o maior número de informações sobre a história do seu quadro: Quanto tempo já sente? Como começou? Há relação com eventos do dia a dia ( alimentação, horário, etc.. )
Tente saber o histórico familiar, principalmente entre parentes de primeiro grau ( pai, mãe, irmãos ) de doenças crônicas tipo diabetes, hipertensão, asma, etc...
Informe sempre se está usando ou usa com frequência qualquer tipo de medicação por mais banal que possa parecer, até mesmo suplementos alimentares devem ser mencionados. Se achar que tem dificuldade para lembrar o nome e a dosagem , concordo que é difícil lembrar e falar uns nomes complicados, anote, leve a caixa ou envelope do medicamento. Não há como o médico saber de que remédio se trata, pela descrição da apresentação, tipo: é uma cápsula vermelha e branca...
Se você se sentir mais seguro, anote tudo sobre seu problema e leve num papel que será lido na frente do médico. Isso não é motivo de vergonha.
No dia da consulta , programe-se com uma disponibilidade de tempo , para não estressar com o tempo de espera e entrar no consultório já sob tensão.
Pense se ficará a vontade com a presença de um acompanhante com você. Se for levar alguém, não espere que ele fale por você , ninguém descreve melhor os sintomas do que aquele que o está sentindo.
Leia a receita antes de sair da sala e se não entender , não tenha vergonha de perguntar e de pedir para o médico explicar novamente. Perceba se entende realmente, depois daquele momento você pode precisar; E se não lembrar e não conseguir "decifrar" o que está escrito ?
Pergunte se o medicamente que foi prescrito é o genérico, se não for se há disponibilidade no mercado , e melhor, se existe na farmácia popular Genérico mais barato que nas farmácias convencionais ).
Em caso de ter acesso a internet, pergunte o e-mail ( ou messenger ) do médico , é mais um canal de comunicação, e de graça.
Sempre relate se o tratamento está afetando demais sua rotina ( falta ao trabalho, custo do tratamento, etc... )
Procure saber qual é o comportamento do seu problema, como costuma evoluir mesmo fazendo o tratamento adequado, se há outras possibilidades de tratamento diferentes do qual você está fazendo no momento.
Claro que tudo não depende de você. Depende também de como o médico atende, fala, sensibiliza , acolhe o paciente.
Estabelecer uma boa relação médico - paciente demanda atitudes de ambos os lados.
Espero ter ajudado.
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