O consumo de chá pode proteger contra o déficit cognitivo Autora: Laurie Barclay Publicado em 14/07/2008 De acordo com os resultados de um estudo publicado no volume de julho do American Journal of Clinical Nutrition, o consumo regular de chá foi associado à diminuição dos riscos de déficit cognitivo. Tze-Pin Ng, da University of Singapore, e colaboradores declararam que pesquisas laboratoriais sugerem um potencial papel protetor neurocognitivo ao chá, no entanto, não estabelecido ainda em humanos. Os achados encontrados até hoje são inconsistentes, mas parecem sugerir efeitos favoráveis da bebida, tais como prevenção de doenças cardiovasculares, câncer e mortalidade. O objetivo deste estudo foi determinar a relação entre a ingestão de chá e os efeitos sobre o déficit cognitivo em uma comunidade chinesa acima de 55 anos na coorte Singapore Longitudinal Ageing Studies. O consumo de chá foi avaliado no início do estudo, assim como o estado cognitivo dos pacientes através do Mini-Mental State Examination (MMSE), no momento inicial, e após 1 e 2 anos. Os autores concluem que, devido ao custo, a não toxicidade e ao consumo universal, há um grande potencial no uso da bebida com relação à tentativa de retardar os efeitos de uma doença prevalente em uma população cada vez mais idosa. Estudos posteriores devem investigar, também, se o consumo de chá diminui o risco de demências associadas à doença de Alzheimer e a déficits vasculares. |
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Agora sobre o chá ( verde )
quarta-feira, 4 de junho de 2008
Fonte da Longevidade?
Deu no New York Times :
O estudo se baseia em doses dadas a camundongos de resveratrol, um ingrediente de alguns vinhos tintos. Alguns cientistas já estão tomando resveratrol em forma de cápsula, mas outros acreditam que é cedo demais para tomar a droga, especialmente usando vinho como sua fonte, até que haja melhores dados sobre sua segurança e eficácia.
Então... Saúde
terça-feira, 27 de maio de 2008
Incidência atual de azia chega a ser quatro vezes maior do que a de 20 anos atrás
O número de pessoas com distúrbios gástricos deve continuar aumentando nos próximos anos. A afirmação é do vice-presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia e professor da Faculdade de Medicina da Unicamp (Universidade de Campinas), Antônio Frederico Magalhães, 64.
"O ritmo de vida adotado pelos profissionais atualmente é o principal causador do aumento. Hoje, ninguém almoça em casa nem descansa depois de comer. E ainda substituem refeições por lanches com fritura e gordura", diz.
Em São Paulo, segundo o Hospital das Clínicas da USP, o volume de cirurgias de estômago cresceu 30% em cinco anos. Má alimentação e excesso de trabalho estão entre os motivos.
De acordo com pesquisas realizadas pela Federação Brasileira de Gastroenterologia, que ouviu amostras da população brasileira escolhidas por sorteio, 25% dos adultos do país têm dispepsia funcional (dor de estômago ou "gastrite nervosa"), e entre 7% e 10% convivem com sintomas de refluxo gastroesofágico (azia).
A azia, que já é monitorada há anos pelas instituições de saúde internacionais, tem demonstrado crescimento preocupante: no Brasil, o número de casos é quatro vezes superior ao registrado há 20 anos. O dado é considerado alarmante, pois, mais do que "queimação", a doença causa feridas no esôfago que são condições prévias para o surgimento de câncer, casos mais conhecidos como ESOFAGITE DE REFLUXO
"É preciso atentar para o que está acontecendo. Na Dinamarca, o total de pacientes com câncer de esôfago aumentou oito vezes nas últimas duas décadas. O Brasil parece estar indo no mesmo caminho", enfatiza Magalhães.
Entre as empresas da área de saúde, cuidar do aparelho digestivo dos funcionários está virando tendência na atuação dos departamentos de recursos humanos.
Na fabricante de remédios GlaxoSmithKline, uma campanha defende os horários de refeição e combate o lanche no lugar do almoço com cartazes do tipo "não faça lanchinho". "Não queremos que os funcionários precisem tomar nossos remédios", explica a gerente de RH Tatiana Melamed.
Na Sul América, o refeitório conta com cardápio diferenciado para quem sofre de gastrite ou de outros distúrbios alimentares.
Evitar o "almoço de negócios" é a dica da nutricionista Mara Baggio, que coordena um programa na Medrest. "Ninguém come bem e negocia ao mesmo tempo."
Intestino irritável
Além das dores de estômago, da gastrite e da azia, um novo diagnóstico passou a fazer parte do rol de doenças provocadas por somatização do estresse: a SII (Síndrome do Intestino Irritável).
Atacando o cólon, a síndrome desencadeia sintomas como constipação e diarréia, alterando (para mais ou para menos) a quantidade diária de evacuações e a consistência das fezes.
"É outro quadro diretamente relacionado ao estresse e às emoções. Nele, as evacuações passam a ser o único alívio do indivíduo", diz Ana Maria Rossi, da Isma-BR.
As pesquisas da Federação Brasileira de Gastroenterologia estimam que 20% da população adulta do país já sofra de SII. "Antigamente os médicos davam ao quadro o diagnóstico de "colite nervosa". Mas não é preciso ser mais ou menos nervoso do que a média para desenvolver a SII", diz o vice-presidente da entidade, Antônio Frederico Magalhães.
O DJ Mauro Borges, 41, sabe bem o que é a síndrome. "Meu intestino sempre se manifesta nas situações de tensão. Sob pressão, tenho diarréia. É incontrolável."
As crises podem se estender por dias. No mês passado, enquanto estava às voltas com o lançamento de um CD, Borges passou uma semana inteira com problemas intestinais. "Depois do lançamento, veio o alívio, e a crise passou."
Ele diz que não toma remédios por ter consciência de que o problema tem fundo emocional. "Procuro me isolar, perceber o que está acontecendo. Quando estou com medo de ir até um lugar, tento mentalizar que gostarei das pessoas e que elas gostarão de mim. Isso ajuda muito", ensina.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
DIA DA LUTA ANTIMANICOMIAL
O dia 18 de maio, data oficial do dia da luta antimanicomial, é comemorado por ser a data de fundação de um dos maiores hospitais psiquiátricos do país, o Juquery de Franco da Rocha, localizado no Estado de São Paulo, símbolo maior do processo de isolamento social do ser humano com tratamento degradante, segregando o paciente do seu meio social. Diante disso, o dia 18 de maio passou a data nacional da luta contra os manicômios, que deve ser comemorada lembrando que as subjetividades individuais contribuem na construção do todo social e que a aceitação das diferenças, fazem parte do ideal de democracia e da esperança de um mundo mais humano possível.
É dia também de reafirmar o compromisso com a causa antimanicomial, pelo fim dos hospícios, vistos como instituições ultrapassadas; dia de comemorar a implantação dos CAPS em todo o Brasil, como resultado do movimento da Reforma Psiquiátrica, que com a adoção de serviços substitutivos aos manicômios já conseguiu desospitalizar muitos internos e reduzir o número de leitos psiquiátricos.
Mas nós, profissionais de saúde, ainda precisamos fazer muito. Precisamos lutar e defender o não fechamento dos espaços destinados ao cuidado humanizado de pacientes psiquiátricos e seus familiares; precisamos debater as políticas públicas voltadas à área da saúde mental . Nos últimos anos em Belém, por exemplo, houve um desmatelamento da política de atendimento àqueles que merecem ser tratados dignamente. É por isso que temos visto, constantemente, pessoas com sofrimento mental andando pelas ruas da cidade, completamente desamparadas.
Guilherme Wady
Psicólogo; Mestre em Teoria e Pesquisa do Comportamento.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
SIGNIFICADO DE DOENÇA
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Melhorando a consulta médica
Achei uma publicação de um jornal que traz algumas orientações para otimizar a experiência, e como médico resolvi colocá-las neste espaço adicionando minha visão do outro lado da mesa.
Seria ótimo se pudéssemos conversar com maior tranquilidade, sem nos preocuparmos com o tempo, com o número de pessoas que ainda serão atendidas. Todo mundo sabe que essa não é a realidade da medicina, pelo menos não no Brasil. Por isso, por que não adotarmos algumas condutas que podem melhorar a consulta?
Antes da consulta sempre é bom reunir o maior número de informações sobre a história do seu quadro: Quanto tempo já sente? Como começou? Há relação com eventos do dia a dia ( alimentação, horário, etc.. )
Tente saber o histórico familiar, principalmente entre parentes de primeiro grau ( pai, mãe, irmãos ) de doenças crônicas tipo diabetes, hipertensão, asma, etc...
Informe sempre se está usando ou usa com frequência qualquer tipo de medicação por mais banal que possa parecer, até mesmo suplementos alimentares devem ser mencionados. Se achar que tem dificuldade para lembrar o nome e a dosagem , concordo que é difícil lembrar e falar uns nomes complicados, anote, leve a caixa ou envelope do medicamento. Não há como o médico saber de que remédio se trata, pela descrição da apresentação, tipo: é uma cápsula vermelha e branca...
Se você se sentir mais seguro, anote tudo sobre seu problema e leve num papel que será lido na frente do médico. Isso não é motivo de vergonha.
No dia da consulta , programe-se com uma disponibilidade de tempo , para não estressar com o tempo de espera e entrar no consultório já sob tensão.
Pense se ficará a vontade com a presença de um acompanhante com você. Se for levar alguém, não espere que ele fale por você , ninguém descreve melhor os sintomas do que aquele que o está sentindo.
Leia a receita antes de sair da sala e se não entender , não tenha vergonha de perguntar e de pedir para o médico explicar novamente. Perceba se entende realmente, depois daquele momento você pode precisar; E se não lembrar e não conseguir "decifrar" o que está escrito ?
Pergunte se o medicamente que foi prescrito é o genérico, se não for se há disponibilidade no mercado , e melhor, se existe na farmácia popular Genérico mais barato que nas farmácias convencionais ).
Em caso de ter acesso a internet, pergunte o e-mail ( ou messenger ) do médico , é mais um canal de comunicação, e de graça.
Sempre relate se o tratamento está afetando demais sua rotina ( falta ao trabalho, custo do tratamento, etc... )
Procure saber qual é o comportamento do seu problema, como costuma evoluir mesmo fazendo o tratamento adequado, se há outras possibilidades de tratamento diferentes do qual você está fazendo no momento.
Claro que tudo não depende de você. Depende também de como o médico atende, fala, sensibiliza , acolhe o paciente.
Estabelecer uma boa relação médico - paciente demanda atitudes de ambos os lados.
Espero ter ajudado.